Qualidade de vida no trabalho! Como ter times de Alto Desempenho.

Qualidade de vida no trabalho! Como ter times de Alto Desempenho.

Compreenda como os princípios básicos da neurociência podem ajudar as empresas a criar estratégias mais eficazes de liderança, melhorar a comunicação e a colaboração entre equipes, promover a saúde mental e bem-estar dos colaboradores, além de impulsionar a criatividade e a inovação.

Produtividade

Companhias que desejam aumentar o desempenho de suas equipes precisam entender como o ser humano se comporta para tal e técnicas para gerenciamento do tempo podem ajudar. É possível criar metas realistas para aumentar a motivação, evitando sobrecarga de trabalho e estresse excessivo.

O cérebro humano tem uma capacidade limitada para se concentrar. Sendo assim, adotar estratégias que aumentem a motivação e regulem fatores distratores, num balanço que garanta o bem-estar dos funcionários, são interessantes para a manutenção da produtividade.

Uma técnica que tem sido bastante utilizada é a prática da mindfulness. Ela pode ajudar a melhorar a capacidade de concentração e a diminuir o estresse, podendo levar a melhorias significativas na produtividade e na eficiência. Ela também melhora a performance de diferentes tipos de memória, compaixão e atenção, influenciando na distribuição de recursos cerebrais para diferentes informações, efeitos fundamentais para o processo de produtividade.

Comunicação

O entendimento de como as emoções afetam nosso corpo e nossa comunicação, nos ajuda a lidar com conflitos interpessoais. Isso promove uma troca de informações mais fluida e eficiente e um fortalecimento das relações interpessoais, que pode ser fomentado através de técnicas de feedback, comunicação não violenta e resolução de conflitos. 

A melhoria na comunicação gera um grande ganho de confiança, em relação a trabalhadores que não sentem isso no ambiente de trabalho. Os que sentem confiança relatam 106% mais energia, 50% maior produtividade, 76% mais engajamento, 29% mais satisfação com a vida, 74% menos estresse e 40% menos burnout, segundo o artigo “The Neuroscience of Trust”, da Harvard Business Review.

Criatividade

O incentivo de práticas de mindfulness e meditação, técnicas de brainstorming e dinâmicas de grupo são alguns dos tópicos já estudados por pesquisadores e que mostraram bons benefícios na estimulação de processos inovativos. Além disso, essas práticas podem ajudar a criar um ambiente mais colaborativo e acolhedor, onde as ideias podem fluir mais livremente e a criatividade pode florescer.

Diversidade

O nosso cérebro, por ser um órgão de alto gasto energético, sempre busca atalhos que nos permitam agir de forma simplificada, estabelecendo assim atalhos que promovam isso. Estes atalhos podem, por vezes, se estabelecer como preconceitos inconscientes, o que devemos trabalhar para superar. 

O desenvolvimento de abordagens mais adequadas para a inclusão de indivíduos neurodiversos é fundamental, porque diferentes pessoas apresentam formas distintas de lidar com algumas situações, seja por repertórios cognitivos, personalidades ou emoções variadas.

Todos esses processos auxiliam na promoção de novas ideias e na tomada de decisões mais abrangentes e justas. Um professor da Universidade de Illinois, em Chicago, conduziu uma pesquisa que mostrou como a diversidade no local de trabalho está associada com maior receita de vendas, mais clientes, maior participação no mercado e maiores lucros.

Tomada de decisão

Tanto as nossas reações emocionais quanto a maneira como nosso encéfalo promove ações mais rápidas e que não aloquem grandes recursos atencionais, interferem nas nossas decisões. As emoções evoluíram como uma maneira de promover reações fisiológicas estereotipadas de alto valor biológico para determinadas situações.

Os atalhos ou vieses surgem pela mesma lógica para o processamento cerebral. Assim, ambos influenciam nossos comportamentos, e podemos trabalhar mecanismos de gestão dos mesmos, através de exercício de análise, reflexão e estabelecimento de novos hábitos, a partir da repetição.

Clima organizacional

Pensar em como é possível identificar as causas de estresse e ansiedade no ambiente de trabalho. Isso permite o desenvolvimento de ações para mitigar tais problemas e ajuda a elucidar os fatores externos que afetam o desempenho cognitivo e o bem-estar da mente e do corpo dos colaboradores.

De fato, estes três fatores (clima organizacional, estresse ocupacional, e bem-estar) se relacionam pela melhora do ambiente psicossocial no trabalho.

Umas dos recursos mais modernas e assertivos, para esse tipo de mapeamento, são os dados fornecidos pelo Sistema DIBE – Diagnósticos de Bem-Estar. Através dele os colaboradores demonstram onde estão as possíveis causas dos problemas pessoais que podem estar impactando nas suas respostas comportamentais, emocionais e na sua performance no trabalho.

Pode-se investir, ainda, em programas de treinamento e capacitação para colaboradores e líderes, permitindo um ambiente de trabalho mais colaborativo e harmônico. Também sugerimos o investimento em técnicas para o desenvolvimento da inteligência emocional e da habilidade para lidar com situações de tensão e conflito.

Liderança

O desenvolvimento de liderança é um tema essencial no ambiente corporativo, pois líderes eficazes são fundamentais para o sucesso das empresas. Os líderes podem aprender a gerenciar melhor suas próprias emoções e as dos membros da equipe, criando um ambiente mais saudável e produtivo.

Além disso, através do neurodesenvolvimento e dos processos de aprendizagem, os líderes podem oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional, como treinamentos e mentorias, para que os funcionários possam expandir seus conhecimentos e habilidades.

Tudo isso reflete na correspondência entre os valores da empresa e dos funcionários, o que pode contribuir, por exemplo, para a redução do turnover, atendendo às necessidades individuais dos funcionários, que lhes garantam boa qualidade de vida e progresso profissional.

Ainda, auxilia na identificação dos fatores que contribuem para este fenômeno, como a falta de engajamento, comunicação inadequada ou falta de suporte emocional, permitindo que os líderes adotem medidas preventivas para evitar a perda de talentos.

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