O Brasil é um dos países com as maiores taxas de rotatividade do mundo e você pode conferir esses números no site do Ministério do Trabalho e Previdência, na seção do Sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Habilidades e qualidades pessoais se manifestam de diferentes maneiras, mas para uma organização, é interessante que todas estejam alinhadas com os seus valores e objetivos. Quando as pessoas não se sentem mais motivadas e, por consequência, não realizam um bom trabalho, isso gera situações como chamados de alerta ou demissões.
Breve esclarecimento sobre o turnover
Turnover é um termo em inglês que se refere a taxa de rotatividade. Uma métrica que leva em consideração a quantidade de entradas e saídas de novos colaboradores, em um intervalo de tempo. Assim, é um dos índices considerados mais importantes na gestão de pessoas.
Altas taxas englobam custos e refletem problemas estruturais, mas um certo nível de rotatividade pode ser interessante. Isso porque a entrada de novas pessoas traz a possibilidade de adaptação ao mercado. Os novos profissionais se atualizam com mais frequência sobre as demandas do que aqueles que já estão confortáveis em seus cargos.
Podemos dividi-los em voluntário ou involuntário, sendo que a diferença está no próprio funcionário. Quando a ação parte do mesmo, é classificada como voluntária, quando a ação parte da empresa, é classificada como involuntária.
Ainda, podemos ter a rotatividade funcional, quando o interesse da empresa está preservado, contando com a saída de funcionários de baixo desempenho ou sem habilidades difíceis de serem substituídas. E a rotatividade disfuncional, quando a empresa perde grandes talentos, difíceis de serem substituídos, ou que compõe uma parte importante da diversidade da equipe.
Causa para os índices de turnover
O primeiro motivo que vem na mente são salários insuficientes e que não se adequam às demandas do trabalho. Entretanto, embora essa seja uma causa significativa, não é a principal. A falta de reconhecimento no trabalho, ambiente desagradável, fatores de satisfação ou insatisfação, carga de estresse…
Além desses motivos, o desgaste na relação entre colaboradores e gestores pode levar a desmotivação. A consequente preocupação com o futuro da empresa gera receios e ansiedade. O baixo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, pode levar ao burnout. Uma matéria da Forbes aponta, além dos problemas com a falta de reconhecimento, os problemas interpessoais e a carga excessiva de trabalho.
Os indicadores de bem-estar podem ajudar
Segundo outra matéria da revista Forbes, 87% dos líderes disseram que a retenção de profissionais é um ponto crítico na estratégia de liderança. Trabalhar para manter os colaboradores em sincronia deve ser uma prioridade.
Atitudes como reconhecimento de ações, feedbacks pontuais, promoção dos valores da empresa, implementação de uma missão valorosa e unitária, aumento de benefícios e ESCUTA ATIVA dos funcionários, são ações que devem ser implementadas.
Ferramentas como o Sistema DIBE podem facilitar a identificação de dados estratégicos sobre o bem-estar e a performance dos colaboradores, que podem estar impactando em diversos indicadores, inclusive o turnover.
A literatura indica sete grandes fatores que contribuem para a retenção: integridade da supervisão, confiança na liderança, ambiente de trabalho colaborativo, tempo de descanso suficiente, trabalho inovativo e desafiante, apoio da supervisão, e justo uso do poder.
Existem aplicações notáveis dos dados do Sistema DIBE em diferentes organizações, seja para a redução dos problemas de saúde mental, desenvolvimento profissional, treinamento, planejamento estratégico, resolução de conflitos, melhoria na gestão das lideranças, melhoria da comunicação interna, maior harmonia das equipes de trabalhos e para tomada de decisão mais assertivas; bem como na identificação de valores culturais para a empresa.
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