Para que uma boa gestão de pessoas ocorra, é preciso levar em consideração que a satisfação do colaborador também é benéfica para a empresa. Desta forma, mantê-los motivados e engajados com o desempenho de sua função pode trazer vantagens para ambas as partes.
Motivação
A motivação é um conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade e direção para que possamos desenvolver atividades próprias. Podemos entendê-la como a necessidade do corpo em manter determinados estados e equilíbrios fisiológicos. Ela é essencial para uma vida saudável e para mantermos bons relacionamentos.
O que nos motiva?
Não nos motivamos o tempo todo, mas assumimos a responsabilidade de nos motivarmos, como um comprometimento. No entanto, encontrar um propósito é necessário para que a gente não viva, somente, arrastados pelo comprometimento.
Mas, nem sempre, é uma tarefa fácil, porque muitas vezes iremos desempenhar funções que não gostamos. Assim, o trabalho precisa ser estimulante, fornecer possibilidades para o aprendizado e novas experiências, uma vez que somos motivados pela curiosidade e por novas oportunidades.
Podemos pensar que a maior motivação está na remuneração, mas uma pesquisa, com mais de 130 mil funcionários, revelou que o melhor lugar para trabalhar é onde nos sentimos satisfeitos com o trabalho que realizamos. Um local onde haja uma razão para o que se faz e as pessoas sintam a sua real importância no funcionamento da empresa. Além disso, desenvolver amizades no local de trabalho também aumentam a motivação e a felicidade.
O que desmotiva o colaborador?
Dentre os principais motivos destaca-se a falta de conexão e empatia com os demais funcionários, sendo necessário promovendo um ambiente de bons relacionamentos. Segundo a revista Exame, são três os principais fatores que causam a falta de motivação no ambiente organizacional: remuneração abaixo da expectativa; “clima pesado”, caracterizado por um ambiente cheio de intrigas, e a falta de reconhecimento profissional.
Como sustentar a motivação?
Em matéria da Forbes, dois tipos de motivação são citados: a extrínseca e a intrínseca. A primeira é aquela que nos move para evitar consequências indesejadas, enquanto a segunda é aquela que nos move para que tenhamos satisfação e que “nos move em direção a algo”. A matéria ainda destaca dicas como a definição de metas específicas, planejamento e definição de tarefas, comemoração do que for alcançando e solicitação de ajuda, quando necessário.
Como motivar os colaboradores?
O planejamento de carreira é uma ótima estratégia de motivação dentro de uma empresa. Estruturar uma progressão de tarefas e cargos pode ser um dos maiores fatores motivadores para um colaborador. Investir no treinamento dos funcionários, também, traz benefícios tanto para a empresa, quanto para as pessoas.
Susan Fowler, professora da Universidade de San Diego e autora de livros sobre motivação, revela que este processo deve ser interno e, dentro de uma empresa, as motivações devem estimular fazer algo que ama pela causa em si, e não por uma recompensa externa, sem impor pressões e tensões.
Em outras matérias das revistas Exame e Forbes, algumas estratégias são apontadas para que os colaboradores sejam mantidos motivados. Ter as figuras de liderança agindo pelo exemplo e não pela pressão, esclarecer as expectativas, não temer conversas difíceis, investir nos funcionários por meio de capacitações e bem-estar, definir metas para gerar melhores resultados, celebrar conquistas, fornecer feedbacks sobre a performance.
Felicidade e o impacto na Motivação
A Felicidade está atrelada ao bem-estar e a saúde mental das pessoas, ou seja, tem impacto direto na capacidade motivacional. Por isso é tão importante termos indicadores que olhem para o ser humano que ocupa determinado posto de trabalho. Pesquisas de Clima Organizacional, muitas vezes, medem indicadores apenas institucionais.
Para termos pessoas realmente motivadas, felizes e produtivas, precisamos olhar para fatores que vão além das muros da empresa, como a qualidade de sono, o índice de estresse, a percepção de qualidade de vida nas relações sociais e no ambiente onde vivem, por exemplo.
E o Sistema DIBE é uma ótima ferramenta para munir as empresas com tais dados sobre o bem-estar dos colaboradores, além de oferecer suporte vivencial, para melhoria dos índices e a mudança comportamental, embasados em neurociência e em indicadores de eficácia dos processos. Acesse o link e agende um teste gratuito.